WASHINGTON –
O governo dos EUA acusou um cidadão americano nascido na Rússia e ex-assessor da campanha presidencial de Donald Trump em 2016 de trabalhar para uma rede de televisão estatal russa sancionada e de lavar os lucros.
As acusações anunciadas na quinta-feira pelo Departamento de Justiça alegam que Dimitri Simes e sua esposa receberam mais de US$ 1 milhão de dólares e um carro pessoal com motorista em troca do trabalho que fizeram para o Canal Um da Rússia. A rede de televisão estatal foi sancionada pelos EUA em 2022 pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
Simes, 76, e sua esposa, Anastasia Simes, têm uma casa na Virgínia e acredita-se que estejam na Rússia.
Simes comandava um grupo de reflexão sediado em Washington que assessorava a campanha de Trump.
Uma segunda acusação alega que Anastasia Simes, 55, recebeu fundos do oligarca russo sancionado Alexander Udodov. Udodov foi sancionado no ano passado por seu apoio ao governo russo.
Se condenados pelas acusações, os dois podem pegar até 20 anos de prisão.