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O Google está sob intenso escrutínio dos reguladores do Reino Unido, acusados de alavancar seu domínio no mercado de publicidade digital para sufocar a concorrência – com a possibilidade de impor uma multa de 10% da receita anual da empresa.
O Google não só fornece a infraestrutura para que os editores gerenciem o espaço de anúncios, mas também oferece ferramentas para que os anunciantes comprem anúncios gráficos e administra uma plataforma de troca de anúncios onde o espaço de anúncios é negociado em tempo real. Esse papel integrado em toda a cadeia de valor gerou preocupações de que a influência do Google está sendo usada para bloquear concorrentes de forma injusta.
“Descobrimos provisoriamente que o Google está usando seu poder de mercado para dificultar a concorrência nos anúncios digitais que as pessoas veem em sites”, disse Juliette Enser, diretora executiva interina de fiscalização da CMA, em um comunicado.
O regulador agora está considerando quais medidas são necessárias para coibir essas práticas, com o potencial de impor uma multa de até 10% da receita global anual do Google. Em 2023, a empresa teve uma receita de US$ 307,39 bilhões. A AP News relatou primeiro.
De acordo com a Autoridade de Concorrência e Mercados do Reino Unido (CMA), as práticas do Google, especialmente no setor de publicidade digital britânico de £ 1,8 bilhão (US$ 2,4 bilhões), supostamente favorecem seus próprios serviços em detrimento de editores e anunciantes.
As acusações da CMA ocorrem após uma investigação de dois anos sobre o papel do Google no ecossistema de publicidade digital, onde a empresa desempenha um papel central.
O que saber
No centro da investigação da CMA está a plataforma de troca de anúncios do Google, AdX, onde é alegado que a empresa tem se envolvido em comportamento anticompetitivo desde 2015. A CMA alega que o Google manipula lances de anunciantes, dando à sua própria troca AdX uma vantagem injusta. Por exemplo, a AdX supostamente recebe o primeiro acesso aos leilões, colocando as trocas rivais em desvantagem significativa. Além disso, a CMA declarou que o Google cobra uma taxa substancial de 20% dos lances colocados na AdX, a mais alta no ecossistema de anúncios digitais.
O Google, no entanto, rejeitou essas alegações. Em uma declaração, a empresa disse que continua dedicada a dar suporte tanto a editores quanto a anunciantes em um mercado competitivo. “O cerne deste caso repousa em interpretações falhas do setor de tecnologia de anúncios. Discordamos da visão da CMA e responderemos de acordo,” afirmou a empresa.
O caso faz parte de uma repressão regulatória mais ampla às práticas comerciais do Google, com desafios semelhantes surgindo do outro lado do Atlântico. As descobertas da CMA destacam as crescentes preocupações em torno da influência de grandes empresas de tecnologia em setores-chave como a publicidade digital. À medida que a investigação se desenrola, o Google enfrenta uma pressão crescente para reformar suas práticas ou enfrentar penalidades financeiras significativas.
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