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NOVA YORK — O ex-presidente Donald Trump disse a um grupo de executivos e líderes da indústria na quinta-feira que quer liderar um “renascimento econômico nacional” cortando regulamentações para impulsionar a produção de energia, adotando criptomoedas e cortando drasticamente os gastos do governo, bem como os impostos corporativos para empresas que produzem nos EUA.
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O candidato presidencial do Partido Republicano, falando ao Clube Econômico de Nova York, disse que emitiria imediatamente uma declaração nacional de emergência para atingir um aumento massivo no fornecimento doméstico de energia e eliminar 10 regulamentações atuais para cada nova regulamentação que o governo adotar. Ele disse que o CEO da Tesla e da Space X, Elon Musk, concordou em liderar uma comissão para realizar uma auditoria financeira do governo federal que economizaria trilhões de dólares. “Meu plano derrotará rapidamente a inflação, reduzirá rapidamente os preços e reacenderá o crescimento econômico explosivo”, afirmou Trump.
Trump falou ao mesmo grupo há oito anos e, na quinta-feira, elogiou suas realizações econômicas enquanto estava no cargo, incluindo empregos criados durante sua gestão, cortes de impostos e regulamentações e seus esforços para renegociar acordos comerciais.
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Sua visita ocorreu um dia depois de aparecer em um debate na Fox News, onde argumentou que sua oponente, a vice-presidente Kamala Harris, afastaria grandes empresas dos EUA se vencesse a eleição.
Trump já havia sugerido a ideia de cortar a taxa de imposto corporativo de 21% para 15%, mas na quinta-feira esclareceu que isso seria somente para empresas que produzem nos EUA. A taxa corporativa era de 35% quando ele se tornou presidente em 2017, e mais tarde ele assinou um projeto de lei reduzindo-a. Trump também propôs não taxar gorjetas ou renda da Previdência Social.
Trump e Harris, a indicada democrata, querem levar a taxa em direções opostas, enquanto argumentam que cada um é melhor do que o outro para os negócios americanos. É uma das muitas maneiras pelas quais os dois indicados dos principais partidos expuseram visões nitidamente diferentes sobre a economia, uma questão crítica na eleição deste ano.
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Trump tinha uma ligeira vantagem sobre Harris sobre qual candidato lidaria melhor com a economia, de acordo com uma pesquisa AP-NORC realizada em agosto. Cerca de 45% dos adultos disseram que Trump faria um trabalho melhor, e 38% disseram que Harris.
Harris pede o aumento da taxa de imposto corporativo de 21% para 28%. Suas propostas de política desta semana foram voltadas para promover mais empreendedorismo, uma aposta de que tornar mais fácil abrir novas empresas aumentará a prosperidade da classe média.
Economistas alertaram sobre os planos de Trump de impor tarifas que, segundo ele, devolveriam empregos na indústria aos EUA. Alguns disseram que tais impostos sobre importações poderiam piorar a inflação, embora ele esteja prometendo cortar custos. A inflação atingiu o pico em 2022, em 9,1%, mas desde então caiu para 2,9% no mês passado.
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“Alguns podem dizer que é nacionalismo econômico. Eu chamo de bom senso. Eu chamo de América Primeiro”, ele disse na quinta-feira.
O governo do presidente Joe Biden preservou as tarifas sobre a China introduzidas pelo governo Trump e proibiu as exportações de chips de computador avançados para a China.
Harris favorece uma taxa máxima de ganhos de capital de 28%, enquanto Biden queria quase dobrar a taxa existente para 39,6% sobre investidores que ganham mais de US$ 1 milhão. Ambos também querem aumentar uma taxa de imposto separada sobre a renda de investimentos.
Na quinta-feira, Trump atacou as propostas de Harris sobre a proibição de aumento abusivo de preços e a acusou de abraçar o marxismo e o comunismo.
“Ela quer mais quatro anos para impor a agenda da esquerda radical que representa uma ameaça fundamental à prosperidade de todas as famílias americanas e da própria América”, disse ele.
Em New Hampshire, na quarta-feira, Harris pediu a expansão das deduções fiscais vinculadas às despesas de abertura de um negócio e estabeleceu uma meta de 25 milhões de solicitações para a formação de novas empresas nos próximos quatro anos.
— Gomez Licon relatou de Fort Lauderdale, Flórida, e Boak relatou de Washington. A escritora da Associated Press Amelia Thomson-DeVeaux em Washington contribuiu para esta reportagem.
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