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A escavação de uma antiga floresta perto de Strahan, no oeste da Tasmânia, feita por um recém-formado em doutorado, superou as expectativas com a descoberta de novas espécies de plantas.
Fósseis foram descobertos durante uma escavação em 2020 liderada pela Dra. Miriam Slodownik, uma recém-formada da Universidade de Adelaide. O objetivo da escavação era “entender os antigos ecossistemas da Tasmânia”, disse Slodownik à Fox News Digital em um e-mail.
A pesquisa de Slowonik foi publicada no American Journal of Botany em 27 de agosto de 2024.
“Sempre fui fascinado pela ideia de que regiões próximas aos polos, áreas que associamos a frio extremo e gelo, já foram cobertas por florestas densas”, disse Slodownik. “Para estudar isso, procurei lugares onde pudéssemos encontrar rochas que se formaram na hora certa e no lugar certo.”
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“A Tasmânia acabou se revelando um local perfeito, não apenas porque era acessível (em contraste com a Antártida, que é muito mais difícil de alcançar), mas também porque pesquisas anteriores já haviam indicado a presença de fósseis”, continuou Slodownik. Fósseis foram encontrados anteriormente durante uma escavação em 2003 conduzida pela Universidade da Tasmânia liderada pelo professor Gregory Jordan, disse Slodownik.
Embora Slodownik tivesse descobertas anteriores a seu favor, o sucesso da escavação mais recente acabou sendo maior do que o esperado.
O objetivo de compreender ecossistemas antigos foi amplamente superado pela descoberta de novas espécies de plantas ao longo do caminho.
“Não esperávamos encontrar novas espécies”, disse Slodownik à Fox News Digital.
Entre os fósseis significativos encontrados, incluíam-se parentes de plantas vivas como a Araucária, Slodownik observou, assim como parentes do pinheiro Wollemi, uma planta antiga e extremamente rara. Sabe-se que existem menos de 100 árvores adultas hoje.
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Os fósseis geralmente contam histórias maiores sobre as condições do mundo ao seu redor na época em que viveram.
A floresta na qual esses fósseis de plantas foram encontrados remonta a 53 milhões de anos, de acordo com um comunicado à imprensa sobre a descoberta da Universidade de Adelaide.
“Os fósseis contam uma história incrível. Cerca de 50 milhões de anos atrás, uma floresta exuberante, 'parecida com a tropical', prosperou perto do círculo polar. Isso foi durante uma época de pico de temperaturas globais, tanto que até mesmo regiões próximas aos polos, áreas que agora consideramos geladas e áridas, estavam cobertas por vegetação densa”, explicou Slodownik.
“Naquela época, a Tasmânia estava posicionada no círculo polar e ainda estava conectada à Antártida, que servia como uma ponte terrestre para a América do Sul. Por causa dessa conexão, muitas plantas fósseis que encontramos na Tasmânia são bem parecidas com aquelas da mesma idade encontradas na América do Sul”, continuou Slodownik.
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“No geral, esses fósseis nos fornecem uma visão fascinante de como o clima e os continentes da Terra mudaram drasticamente ao longo de milhões de anos”, concluiu Slodownik.
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